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Simone Tebet tenta um milagre na disputa pelo Senado após traição

Senadora sul-mato-grossense enfrenta a máquina do Congresso e do Governo que apoiam Rodrigo Pacheco (DEM-MG)

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Principais candidatos à presidência do Senado e do Congresso Nacional, os senadores Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS) disputam o cargo nesta segunda-feira (1º) em condições totalmente opostas.

Para analistas, a política sul-mato-grossense tenta um verdadeiro milagre depois que foi traída por correligionários que preferiram abandonar a sua candidatura em troca da vice-presidência da Casa, cargo oferecido pelo presidente do Senado, David Alcolumbre (DEM-AP), que trabalha para eleger Pacheco, a exemplo do presidente Jair Bolsonaro.

"Rivais" na disputa marcada para esta segunda, ambos dizem garantir a "independência" do Senado frente às interferências externas, incluindo as do Executivo federal.

Considerado favorito na eleição, Pacheco conseguiu reunir em torno de sua candidatura o apoio também das bancadas de esquerda.

Já Simone Tebet foi abandonada pelo próprio MDB ao longo da última semana e teve de transformar sua candidatura em "independente". A senadora criticou a existência de "candidatos do governo" nas eleições para presidir Câmara e Senado e apontou o risco de uma "crise institucional" no país em meio à pandemia.

As eleições que definirão os próximos presidentes da Câmara e do Senado estão marcadas para esta segunda, com votação presencial.

Os vencedores comandarão as Casas do Congresso por dois anos, até o fim de 2022.

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