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Comerciantes apoiam lei que proíbe venda de narguilé para menores

Foi aprovado pelos deputados da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) o projeto de lei que proíbe a venda de narguilé para menores de 18 anos.

De acordo com a proposta de autoria do deputado Barbosinha (PSB) apenas quem comprovar maioridade, por meio de documentos com foto, poderão comprar o narguilé e fumo para consumo. Empresários do ramo concordam com a proposta que trará mais segurança e saúde para a população.

Segundo o deputado Barbosinha, em caso de descumprimento da lei, o estabelecimento será multado no valor correspondente a 100 Uferms (Unidades Fiscais Estaduais de Referência de Mato Grosso do Sul), equivalente a R$ 2.127. Em caso de reincidência, a multa será dobrada.

A reportagem conversou com empresários do ramo da tabacaria de Campo Grande para saber o que pensam do projeto de lei que pode ser sancionado nos próximos dias pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB). De acordo com o comerciante da Tabacaria da Orla, Gutemberg Silva, 18, a lei é correta.

“A proposta de vender tabaco para um menor não é uma atitude correta. Os comerciantes não podem influenciar o menor a consumir o tabaco sendo ele no narguilé ou cigarro. E no narguilé estudos comprovam que o tabaco é mais forte que cigarro. Não é porque vai água que ele é mais fraco. Então para mim a lei é correta sim”.

Questionado pela reportagem se há muita procura de menor pelo narguilé, Gutemberg afirma que sim. “Mas, não vendemos. Pedimos a identidade e se for menor não vendemos o produto”.

Já no Armazém da 7, a empresária Claude Mounierg Shamoun, 40, que está com o estabelecimento há 15 anos, afirma que no local não há procura de menor pelo narguilé ou fumo, pois na loja nunca foi vendido nada para menores.

“Procura de menor aqui não tem, pois nunca vendemos nada menores aqui. Para mim a lei tem que existir, pois cada vez mais é preciso pressionar, pois o menor não tem noção do que ele está fazendo. Nós somos a favor da lei até porque nunca vendemos nada para menores”.

Há nove meses no mercado, a Tabacaria Minas Gerais tem frequente procura de menores para consumo de tabaco. A comerciante Ciara Pereira, 38, diz que a lei é boa para saúde dos menores.

“Quando vejo que é menor eu não vendo. Agora é bom começar a pedir identidade para que não passe nenhum menor despercebido. Com camiseta de uniforme também não vendo. A lei é boa sim. É preciso disso para termos um futuro melhor”.

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