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Saiba os riscos de usar jaleco e privativo no ambiente do refeitório

No MS a Lei nº 3.769 restringe o uso pelos profissionais da área de saúde de jalecos e aventais fora do ambiente de trabalho

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Divulgação

Uma Lei de nº 3.769 de autoria do Deputado Estadual Marcio Fernandes, do ano de 2009, que restringe o uso pelos profissionais da área de saúde de jalecos e aventais apenas no local de trabalho, não vem sendo cumprida por falta de ética e não de conhecimento por boa parte dos profissionais da saúde.

Qualquer calouro da área da saúde, no primeiro semestre já aprende que o jaleco  não e moda, e sim proteção e deve ser usado apenas no âmbito do atendimento e jamais "passear" por corredores, salas e principalmente nos refeitórios. 

O profissional da saúde que costuma ficar mais próximo ao paciente, ao ser imprudente no uso do jaleco, ele se torna um agente receptor e transmissor de doenças, pois ao sair de sua sala que estava em atendimento a um enfermo e se dirige por exemplo ao refeitório, para tomar um "cafezinho", trás  bactérias para o local, e ao retornar para a sala, leva bactérias que podem ser agressivas ao paciente que esta debilitado.

“O jaleco que se usa no atendimento ao paciente se levado nas ruas, salas e refeitórios, fica impregnado de bactérias. Ocorre o que denominamos de contaminação cruzada. Pessoas que trabalham em diversas instituições com o mesmo jaleco, acabam por levar bactérias de um local para o outro, promovendo uma troca perigosa”, disse a professora do curso de Biomedicina, Maria Angélica Valença.

Ela enfatiza que o jaleco tem de ser mantido limpo e higienizado com cuidados especiais. “O jaleco deve ser lavado em um recipiente isolado, e deve ser guardado em local reservado para que não haja contato com as outras roupas. Sempre fora do guarda-roupa”, disse.

É importante ressaltar que os jalecos podem ser de vários tipos: acadêmico que não oferece potencial patogênico; laboratorial químico, que não oferece risco microbiológico mas sim contaminação por reagentes químicos; laboratorial de análises clínicas e o jaleco clínico, que oferecem risco de contaminação por patógenos e também contaminação cruzada; cirúrgico, que oferece um alto risco de contaminação principalmente pelo sangue e que deve ser utilizado apenas quando estéril; e plumbífero, que protege contra os raios x, que pode oferecer riscos de contaminação quando entra em contato com sangue e secreções.

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