Buscar

Sem sindicato enfermagem ameaça greve, que pode ser considerada ilegal

Profissionais da enfermagem cobram reajuste para a categoria (Foto: Guilherme Pimentel)

Mais uma categoria em greve pode agravar a crise na saúde na Capital. Agora os profissionais da enfermagem cobram reajuste para a categoria e podem cruzar os braços.

 A informação foi confirmada pelo presidente representante dos trabalhadores em Enfermagem de Campo Grande, Hederson Fritz.

A categoria, no entanto, estaria agindo sem a representatividade sindical para as negociações, o que impediria a Prefeitura Municipal de conversar sobre qualquer reajuste. “Nós encaminhamos um documento solicitando negociação salarial imediata de reajuste de 8,5% e adequação escalonada em médio prazo do piso, e o secretário alegou que não vai conversar com a categoria, pois já estaria conversando com o Sisem, mas eles não nos representam”, explicou Fritz sobre a proposta enviada ao secretário de Administração do Município Wilson do Prado e sobre eles não se sentirem representados pelo Sindicato dos Funcionários e Servidores do Município de Campo Grande.

O secretário, no entanto explica que por lei a negociação não pode ser feita diretamente com a categoria, visto que eles ainda não são um sindicato e sim uma associação que se apresenta como tal. “O município não pode negociar com quem não tem a carta sindical, negociamos com a ACP, com o Sisem, com o sindicato dos médicos porque é o que a lei permite, se eles quiserem vir com o SISEM a comissão atende, mas tem que estar com a carta sindical”, justificou Wilson do Prado.

O presidente do SISEM Marcos Tabosa foi contundente para criticar a decisão da categoria e explicou que na Prefeitura existem três sindicatos legalizados. “O SISEM, o SINDAFIS e a ACP, o resto é anarquia. Estamos aqui de portas abertas, são pessoas formadas, tem que saber informações sobre o que é legal ou não, só buscar no professor. Se entrar em greve é ilegal”, declarou o líder sindical.

De acordo com Tabosa e com o representante da prefeitura as negociações salariais já foram encerradas e serão retomadas em outubro. (Colaborou O Estado MS)

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.