No cumprimento de uma decisão judicial de reintegração de posse da Fazenda Água Clara em Sidrolândia, a prisão de um indígena causou revolta na comunidade, pois os mesmos suspeitaram de uma suposta armação para prejudicar a causa da reivindicação de terras.
(Um conflito causado pela União quando vendeu aos fazendeiros da época, terras que agora são reivindicadas pelos índios como sendo de sua propriedade , o governo federal esta com problemas em comprar as terras ora vendidas para os fazendeiros, para devolução do dinheiro e devolução das terras aos índios que alegam serem suas por direito)
Com a chegada da equipe policial ontem por volta das 14 horas na Fazenda Agua Clara, foram encontrados alguns elementos, inclusive jovens de 14 anos com armas de fogo e drogas ao qual a equipe policial efetuou a prisão, o indígena terena Arcênio Duarte, da Aldeia Água Azul, segundo informações de seus patrícios, se dirigiu a Fazenda para efetuar serviços solicitados pelo suposto futuro herdeiro da Fazenda.
Só que o indígena ao perceber a movimentação dos policiais, que estavam todos a paisana, assustou e empreendeu fuga e logo foi perseguido pela equipe policial e também preso.
Com o clima tenso após a morte de um índio Terena, todos da região, inclusive fazendeiros e funcionários, o índio portava uma arma de fogo o que levou o mesmo a ser encaminhado para a DEPOL de Sidrolândia.
O cacique Argeu Reginaldo acreditava que tudo não passava de uma armação para prejudicar a causa, e afirmou que Arcênio é um homem trabalhador e pacífico.
Já o Delegado Dr Zalla, afirma que a versão de sequestro por fazendeiros não corresponde à realidade, o que ocorreu foi uma ação vindoura de um mandado judicial de reintegração de posse.
Para os patrício do índio terena, ele chegou no lugar errado na hora errada.
Advogados da FUNAI vieram em sua defesa e Arcênio foi colocado em liberdade com o pagamento da fiança.
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