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Atriz processará revista que revelou caso com Hollande

Até o momento, o presidente francês e Julie Gayet não desmentiram o relacionamento amoroso. Companheira de Hollande segue internada

A atriz francesa Julie Gayet processará a revista Closer por divulgar sua suposta relação com o presidente da França, François Hollande, informou nesta quarta-feira a emissora de rádio RTL. A provável ação – a emissora francesa não especificou suas fontes – vai acontecer sem que Hollande, de 59 anos, nem Gayet, de 41, tenham confirmado ou desmentido a suposta aventura amorosa entre eles.

Em março de 2013, Julie já tinha pedido ao Ministério Público de Paris para identificar os autores de um boato que começava a circular nas redes sociais sobre um suposto caso seu com François Hollande. Desde que a Closer publicou a reportagem fotográfica, o chefe de Estado pediu, como cidadão, privacidade para seus assuntos íntimos, e apenas reconheceu nesta terça-feira que atravessa “momentos difíceis” em assuntos familiares.

Em sua entrevista coletiva de imprensa anual nesta terça-feira, diante de mais de 700 jornalistas, Hollande se limitou a dizer que antes de sua visita aos Estados Unidos, em 11 de fevereiro, ele revelará se sua companheira oficial, a jornalista Valérie Trierweiler, lhe acompanhará como primeira-dama. Valérie, de 48 anos, está hospitalizada desde sexta-feira passada, seguindo uma indicação de repouso. Ela não tem previsão de alta.No sistema presidencialista francês não há formalmente a figura da primeira-dama, mesmo quando o presidente é legalmente casado. No entanto, a mídia francesa refere-se a Valérie como primeira-dama, assim como fazia com as mulheres de outros antigos ocupantes do Palácio do Eliseu. Ainda assim, as mulheres dos presidentes franceses têm direito a algumas regalias, como um escritório e secretária no Palácio do Eliseu e despesas pagas pelo Orçamento presidencial.  Elas também podem acompanhar seus maridos em viagens e, assim como os eventuais filhos, têm direito a guarda-costas.

Nomeação suspensa – Em outro desdobramento do suposto caso entre o presidente e a atriz, o Ministério de Cultura francês voltou atrás nesta quarta-feira em relação à nomeação para uma missão pública sem remuneração de Julie. Ela fora convidada para fazer parte do júri que elegerá os bolsistas da Villa Medici, uma prestigiada instituição cultural francesa em Roma.

Perguntado sobre o assunto, o ministro de Orçamento, Bernard Cazeneuve, cometeu um ato falho e aprovou o namoro entre o presidente e a atriz. “Sua companheira tem uma atividade artística”, disse o ministro ao site iTélé. Rapidamente, ele se corrigiu e acrescentou que Gayet não é a companheira do presidente. “Não tenho nada a confirmar sobre o tema, nada a dizer, e essa atividade artística acontece há muitos anos”, concluiu.A atriz Julie Gayet já atuou em mais de 50 filmes de cinema e de televisão. Em 2012, Julie participou de um videoclipe eleitoral do candidato Hollande à Presidência, a quem qualificava de homem humilde, formidável e que escuta de verdade. A atriz foi casada com o roteirista argentino Santiago Amigorena, e tem dois filhos.

Antes da união com Trierweiler, Hollande foi casado com Ségolène Royal, mãe de seus quatro filhos e ex-candidata à Presidência francesa pelo Partido Socialista em 2007 – à época ela perdeu as eleições para Nicolas Sarkozy.

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