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Carla Vilhena é esquecida na dança das cadeiras na Globo

Na mudança de apresentadoras promovida no jornalismo da Globo, uma competente profissional acabou esnobada: Carla Vilhena. Ela não foi cogitada para ser titular no Jornal Nacional nem no Fantástico, mesmo já fazendo parte dos dois programas.

Desde 1999, a jornalista integra a equipe do JN, participando do rodízio de apresentadores eventuais na bancada aos sábados, nas folgas e férias dos titulares.

No ano passado, quando deixou o Bom Dia São Paulo, sendo substituída por Rodrigo Bocardi, se tornou repórter especial do Fantástico, fazendo matérias sobre entretenimento e entrevistas com famosos.

Teoricamente, Carla Vilhena seria um dos nomes mais adequados para suceder Renata Vasconcellos na revista eletrônica.

Além de ser um rosto conhecido do telespectador do Fantástico, tem ampla experiência como apresentadora, carisma e baixo índice de rejeição. Possui um perfil versátil, ideal para uma atração que vai do jornalismo investigativo às notícias sobre Hollywood.

Porém a direção do canal optou por Poliana Abritta. Repórter em Brasília, ela apresentava eventualmente o Jornal Hoje e o Jornal da Globo. Ao lado de Ernesto Paglia, comandou uma temporada do Globo Mar.

Em agosto se mudou para Nova York, para assumir uma vaga de correspondente, função na qual sequer estreou. Agora está se instalando no Rio, onde fica a redação do Fantástico.

Carla Vilhena trabalha como apresentadora na Globo desde 1997. Pouco depois de voltar à emissora (ela já havia sido editora nos anos 1980), a jornalista foi escalada para o Fantástico.

Em seguida, como titular ou apresentadora eventual, passou pelo Jornal Hoje, Jornal da Globo, telejornais locais em São Paulo (SPTV e Bom Dia São Paulo) e Bom Dia Brasil, ancorando a cobertura da capital paulista.

A antinotícia

A saída repentina de Patrícia Poeta do Jornal Nacional ainda rende. Talvez a cúpula da Globo tenha subestimado a repercussão negativa de uma mudança importante no principal telejornal da emissora em plena reta final da campanha eleitoral.

O desligamento da apresentadora gerou uma onda de boatos que se retroalimentam. O que deveria ser uma mudança discreta na bancada acabou virando manchete em toda a imprensa. Da revista Veja aos sites de celebridades: o assunto foi onipresente nos últimos dias.

De repente, Patrícia Poeta virou alvo fácil para que criticassem desde sua ascensão na Globo até — vejam só — a beleza considerada excessiva, que seria incompatível com a função no JN.

Quando o foco é Renata Vasconcellos, nova estrela do telejornal, há um quase consenso na mídia de que será finalmente ‘justiçada’ após ter sido preterida na saída de Fátima Bernardes, em 2011.

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