Publicado em 25/07/2014 às 11:19, Atualizado em 26/10/2016 às 10:14

Não vamos nos separar, diz Edson sobre destino de dupla com Hudson

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(Foto: Talento Comunicação)
(Foto: Reprodução/Facebook)

Huelinton Cadorini Silva, de 39 anos, o Edson da dupla com Hudson, disse ao G1 nesta quinta-feira (24) que nunca pensou em desfazer a parceria com o irmão Udson Cadorini Silva, de 41 anos, que está internado desde março para tratamento contra dependência química. “Não estamos separados e nem vamos ficar. O Hudson está temporariamente ausente para se recuperar, apenas isso. Hudson é meu irmão, meu parceiro e companheiro”, afirmou Edson, que mora em Limeira (SP).

Hudson está internado desde o início de março. O sertanejo foi transferido de clínica porque, segundo Jerônimo Silva, de 70 anos, pai do cantor, ele estava com problemas graves no fígado, nos rins e intestino. A mudança gerou conflito com a noiva do músico, que disse ter sido proibida de visitá-lo no novo centro médico, mas dias depois ela conseguiu vê-lo.

No dia 7 de julho, a assessoria de imprensa da dupla informou em nota que, na troca de uma clínica para outra, Hudson teve de ser internado compulsoriamente, ou seja, por determinação judicial e a pedido da família. O processo sobre o caso está em segredo de Justiça.

Visita ao irmãoNa última terça-feira (22), Edson visitou o irmão na clínica onde ele se recupera. O cantor, que tem feito shows sozinho durante a reabilitação de Hudson, contou como foi o encontro: “Conversamos sobre tudo, como sempre acontece. Falamos de trabalho e dos shows. Cantamos, tocamos, relembramos histórias de infância e jantamos.”

Edson relatou ainda que Hudson já apresenta melhoras significativas, e que as expectativas são boas. O sertanejo não deu uma data em que o irmão poderá sair da clínica, mas disse que em breve eles estarão juntos novamente.

“Estou feliz em vê-lo cada vez melhor. Não é um tratamento simples, porém estamos unidos na expectativa de um retorno dele o quanto antes.” Para Edson, o mais difícil tem sido a saudade do parceiro. “Sinto falta dele nos palcos, nas viagens, nas conversas.” É no amor que diz sentir pelo irmão que Edson afirma encontrar forças para ajudá-lo. O sertanejo relatou que aconselha Hudson a ter fé e perseverança para melhorar.

Compromisso profissionalDesde quando Hudson foi internado Edson, honrado sozinho a agenda de shows da dupla, que tem 20 anos de carreira. “Sou profissional e cumpro nossos compromissos com muito amor e carinho.”

Desafio futuroQuestionado sobre os desafios da dupla após a saída do irmão da clínica, Edson disse: “Na verdade, não será o desafio da dupla. O Hudson já está consciente de que precisa se manter bem e longe de tudo o que fez tanto mal a ele durante esse tempo.”

Música para o irmãoEdson fez uma música para Hudson. “Escrevi esta canção para o meu irmão, que não vive situação diferente da de ninguém. Assim como ele precisa se superar e vencer, todos nós também precisamos.” A composição faz parte do novo álbum da dupla, que deve ser lançado em agosto.

Prisões e condenaçãoEm 20 de março de 2013, Hudson foi preso duas vezes por porte e posse ilegais de armas. Na primeira prisão, na madrugada daquele dia, policiais militares abordaram Hudson em uma rua do bairro Vila Cláudia, em Limeira, após chamado da ex-mulher do sertanejo, que ligou para a PM dizendo ter recebido mensagens via celular em que Hudson avisava que iria até a casa dela. Os policiais encontraram no carro do músico uma pistola 380, um revólver 38, um canivete, um soco-inglês e uma faca de cozinha. Ele pagou R$ 6 mil de fiança e foi liberado.

Na noite do mesmo 20 de março, o sertanejo foi preso pela segunda vez. Desta vez porque PMs foram à casa dele, também em Limeira, e encontraram no local mais armas e droga. Segundo informações da Polícia Civil à época, uma carabina com documento vencido, uma Beretta sem registro, munições de uso proibido e maconha foram localizadas na residência do músico.

A Justiça de Limeira condenou o cantor pelo crime de posse ilegal de arma de fogo e munições a três anos e seis meses de reclusão. A punição determinada pelo juiz Rogério Danna Chaib, no entanto, acabou substituída por prestação de serviços à comunidade e ajuda financeira a uma instituição social da cidade. Em dois anos, o auxílio vai somar cerca de R$ 65 mil.