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Tribunal confirma que médico de Michael Jackson é culpado por morte

Tribunal rejeitou recurso de Conrad Murray.Para Justiça, há evidências suficientes para culpá-lo por morte.

(Foto: Reuters)

Um tribunal da Califórnia, nos Estados Unidos, rejeitou na quarta-feira (15) o recurso apresentado pelo médico cardiologista Conrad Murray, condenado pela morte do cantor Michael Jackson, em junho de 2009, e ratificou que há evidências suficientes para culpá-lo pela morte do artista.

A decisão do tribunal de apelações do segundo distrito da Califórnia chega apenas três meses depois que Murray deixou a prisão, após ter cumprido quase a metade de sua pena de quatro anos.

Murray, de 60 anos, foi preso em Los Angeles, na Califórnia, e se utilizou de uma nova lei penitenciária do estado, que permite que os internos não considerados perigosos descontem um dia de pena por dia de boa conduta, o que reduziu seus quatro anos pela metade.

O médico, que sempre afirmou ser inocente, apesar de ter reconhecido que cuidava de Jackson com sedativos, poderia ter recuperado sua licença médica se os tribunais tivessem aceitado suas apelações.

Em uma sentença de 68 páginas, o tribunal da Califórnia ratificou a conveniência da condenação de quatro anos por existirem evidências suficientes da culpabilidade de Murray.

Fica demonstrado que o senhor Jackson foi uma vítima vulnerável e que (Murray) estava em uma posição de confiança e violou essa relação ao descumprir as normas de uma conduta profissional adequada em vários sentidos, escreveu o tribunal em sua argumentação.

O médico foi mandado para a prisão em novembro de 2011, depois que um júri determinou que ele foi o responsável direto pela morte de Jackson.

Segundo a sentença emitida na época, Murray cometeu negligências graves no cuidado de seu paciente, erros que foram tipificados como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Michael Jackson morreu no dia 25 de julho de 2009 por uma overdose de anestésicos que usava para dormir, remédios estes que lhe eram fornecidos por Murray, que havia sido contratado em acordo com a promotora AEG como seu médico particular para acompanhá-lo em Londres, onde voltaria aos palcos.

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