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Prefeitura denuncia fraude nos pagamentos do transporte universitário em 2016

A denuncia pode virar processo de falsificação de assinatura, apropriação indébita, peculato e até mesmo formação de quadrilha

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Conforme denúncia feita ao Ministério Público, mais precisamente a 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Sidrolândia, na data de 21 de fevereiro de 2017, houveram várias irregularidades no “pagamento” da subvenção a alguns acadêmicos como falsificação de assinaturas e apropriação indébita de erário público.

A origem da denúncia partiu de um acadêmico da UFMS que viu seu nome na lista que apontava os beneficiários da subvenção, relativa a alguns meses de 2016, que foi deixada para o atual governo efetuar o pagamento. Prontamente esse universitário, acompanhado de sua mãe, compareceram a Prefeitura Municipal, onde relataram que o mesmo não utilizou o transporte no segundo semestre de 2016 e que comunicou a Prefeitura antes do começo do segundo semestre que não o utilizaria.

Partindo dessa comunicação foram procedidas investigações que apontaram que, já no ano passado, mais precisamente nos meses de outubro e dezembro de 2016, foram feitos pagamentos, onde apareceu o acadêmico, como recebedor de R$ 265,80 (cheque 3013707) e R$ 530,64 (cheque 3018326) respectivamente.

Analisando as planilhas de pagamento também se constatou que as assinaturas não são do Acadêmico e que no caso do cheque de R$ 530,64 (3018326) foi depositado em conta bancária, em agência da cidade de Bonito, dois dias antes de ter, teoricamente, sido recebido pelo universitário, ou seja, o cheque foi depositado na data de 07/12/2016, tendo a planilha de recebimento sido assinada somente na data de 09/12/2016, com assinatura que não é do Acadêmico.

Com a apuração dessa irregularidade a Prefeitura resolveu levar o caso ao Ministério Público, revisar os demais pagamentos e aconselhou o Universitário e sua Genitora a efetuarem denúncia junto a DEPOL, preservando a atual administração de responder por omissão e o estudante por apropriação indébita.

O caso deverá ser investigado pelo MP e se confirmadas as irregularidades os responsáveis deverão ser processados por falsificação de assinatura, apropriação indébita de erário público, peculato e até mesmo, dependendo do número de envolvidos, formação de quadrilha.

As investigações devem prosseguir com o intuito de apurar se existem mais irregularidades ou se esse é um caso isolado, mas um fato que está intrigando a atual gestão é o fato de que cerca de 100 universitários ainda não procuraram a Prefeitura para fazerem o recebimento dos valores atrasados de 2016, para efetuarem o repasse as empresas de transporte, o que levanta suspeitas de também terem sido vítimas do golpe.

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