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Sob Lula, impostômetro atinge R$ 1 trilhão mais cedo

Decisão do governo petista de voltar a cobrar impostos sobre a comercialização de combustíveis impactou no resultado

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Janja e Lula

O impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), instalado no centro histórico da capital paulista, atingiu a marca de R$ 1 trilhão nesta quarta-feira, 26. Esse valor leva em consideração impostos, taxas, multas, juros e correção monetária.

A decisão do governo Luiz Inácio Lula da Silva de voltar a cobrar impostos sobre a comercialização de combustíveis fez o impostômetro antecipar a chegada ao valor trilionário. Desde 1º de março, com a volta da cobrança, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) estima um aumento de R$ 0,69% por litro na gasolina e R$ 0,24 no etanol. A projeção é que o Tesouro arrecade quase R$ 30 bilhões com esses impostos em 2023.

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 Em 2022, o impostômetro registrou uma arrecadação de R$ 2,9 trilhões — resultado 11,5% maior que o verificado em 2021 | Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

Em comparação com 2022, o impostômetro atingiu R$ 1 trilhão com sete dias de antecedência. Diferentemente de 2023, em que a cobrança do imposto sobre a comercialização de combustíveis contribuiu para o aumento das cifras, 2022 teve como carro-chefe a aceleração da atividade econômica. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,9%. Agora, contudo, o cenário é de inflação e desemprego.

Em 2022, o impostômetro registrou uma arrecadação de R$ 2,9 trilhões — resultado 11,5% maior que o verificado em 2021.

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