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Corumbá tem 3 mortes confirmadas por gripe H1N1, diz secretaria em MS

Terceira morte na cidade foi confirmada por vínculo epidemiológico.Órgão estadual descarta possibilidade de surto do vírus Influenza.

Três mortes por gripe H1N1 foram confirmadas em Corumbá, a 444 km de Campo Grande, no ano de 2014, conforme a Secretaria Estadual de Saúde (SES). O órgão estadual descartando possibilidade de surto do vírus Influenza, porém, a população do município está apreensiva. Nas farmácias, o álcool gel e máscaras de proteção começam a faltar.

Mesmo sem um laudo que aponte a gripe H1N1 como a causa da morte de uma mulher de 35 anos, esse já é considerado o terceiro óbito pela doença confirmado em Corumbá, somente em 2014. Ela morreu no fim de janeiro no Hospital de Caridade.

Para a SES, o vínculo epidemiológico com a mãe, de 61 anos, confirma o diagnóstico. É que a idosa, que morreu uma semana depois da filha, foi o primeiro óbito confirmado pela gripe H1N1. O laudo foi feito pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo. Mãe e filha, que conviviam diariamente, apresentavam os mesmos sintomas, o que deixa toda a família preocupada.

Inicialmente, no atestado de óbito de mãe e filha, consta uma pneumonia bacteriana como a causa das mortes. Secreções nasais da idosa foram analisadas pelo Laboratório Central deMato Grosso do Sul (Lacen/MS), mas o exame deu negativo para H1N1. Um resultado possível, já que a coleta foi feita depois do prazo considerado aceitável.

A outra confirmada pelo vírus Influenza foi de uma pessoa que morreu no dia 24 de fevereiro e que não teve a identidade revelada. A confirmação foi feita pela prefeitura de Corumbá, que também recebeu o laudo do Instituto Adolfo Lutz, no último fim de semana.

As mortes registradas na cidade mudaram a rotina da população. Nas farmácias e drogarias, o álcool gel, produto usado para higienizar as mãos, já começa a faltar. Máscaras de proteção também estão entre os produtos mais vendidos. Até mesmo o Oseltamivir, medicamento mais conhecido como Tamiflu, usado no tratamento da gripe H1N1, também tem sido procurado, mas está em falta nos estabelecimentos. Clínicas particulares de Corumbá e de Campo Grande ofereceram cerca de mil doses da vacina na cidade.

A prefeitura chegou a pedir para o Ministério da Saúde uma antecipação da campanha de vacinação. Entretanto, para o ministério, como não há risco de uma epidemia de gripe A H1N1, a campanha de vacinação está mantida e deve começar no dia 14 de abril.

Atualmente, há oito pacientes internados no Hospital de Caridade com quadro de pneumonia. Segundo a prefeitura, exames desses oito pacientes deram negativo para H1N1.

Equipes da SES e do Ministério da Saúde estão em Corumbá analisando todas as suspeitas da doença.

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