Sesau investiga menino com suspeita de febre maculosa em Campo Grande

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande está investigando um caso suspeito de febre maculosa em uma criança de 1 ano. A suspeita é de que a doença tenha sido contraída durante uma viagem ao interior de Mato Grosso do Sul nos últimos dias. Enquanto a febre maculosa já causou algumas mortes em São Paulo, é importante ressaltar que o caso em Campo Grande ainda está em fase de investigação.

O paciente apresenta sintomas comuns da doença, como febre, náuseas, vômitos e dores no corpo. A Sesau esclarece que, embora esses sejam sintomas frequentes, o histórico da viagem levanta a suspeita, embora ainda não haja sinais claros para classificá-lo como caso provável.

Segundo informações obtidas pelo TopMídiaNews, a criança é residente de Campo Grande e teria viajado para Guia Lopes da Laguna, uma cidade localizada a 221 quilômetros de distância, e retornou com os sintomas que levaram à suspeita da doença.

A Sesau ressalta que diversos exames foram realizados para obter um diagnóstico mais preciso do quadro clínico do paciente. A Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica de Campo Grande possui dados sobre a doença em humanos, abrangendo o período de 2012 a 2022.

Durante esse intervalo, foram confirmados seis casos de febre maculosa na região. O último registro ocorreu em 2018, porém não foram relatados óbitos relacionados à doença nesse período.

A febre maculosa é uma doença transmitida por carrapatos infectados pela bactéria Rickettsia rickettsii. É importante destacar que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para o sucesso do tratamento da doença. A Sesau está empenhada em investigar o caso e tomar as medidas necessárias para garantir a saúde da população. A vigilância e a prevenção são essenciais para controlar a disseminação da doença, especialmente em áreas endêmicas.

A população deve estar atenta aos sintomas e procurar atendimento médico em caso de suspeita de febre maculosa. Além disso, é fundamental adotar medidas de prevenção, como evitar áreas infestadas por carrapatos, utilizar repelentes, realizar a devida inspeção corporal após atividades ao ar livre e utilizar roupas adequadas para reduzir o risco de picadas de carrapato.